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Hospital para as pessoas

Hospital para as pessoas

Uma leitura que tem invadido os espaços coletivos e individuais dos especialistas e interessados em estudar a cidade é o livro “Cidades para as Pessoas”, publicado neste ano de 2013 pela Editora Perspectiva e que já se torna interessante a partir do próprio nome da editora.

O autor é um arquiteto e urbanista dinamarquês, Jan Ghel, professor universitário que promove uma leitura das cidades a partir dos usuários e das suas dimensões, sentidos e necessidades. Pode, também, ser entendido como uma reflexão importante sobre a vida urbana, ou mesmo para ser utilizado em estudos análogos para os ambientes de saúde onde ocorrem internações: o hospital. Sobretudo aqueles onde as internações são prolongadas e os espaços transformam-se em um local de viver.

Um hospital/cidade ou um hospital/residência para alguns usuários, caracterizado como local onde as necessidades fundamentais inerentes à sobrevivência humana e à prática terapêutica devem estar disponíveis. E não estou aqui me referido somente às necessidades do paciente. Alguns profissionais de saúde também têm o hospital como espaço de viver, no amplo sentido que a palavra permite compreender. Além dos médicos-residentes que tem o hospital como hotel e escola.

Ghel faz referências úteis na concepção projetual da arquitetura da cidade, igualmente aplicável para a cidade/hospital como a relação contraditória entre: reunir ou dispersar, integrar ou segregar, convidar ou repelir, abrir para ou encerrar, aumentar ou reduzir. Cada princípio do planejamento constitui um pré-requisito primordial ou “crucial”, como ele próprio comenta, para inclusão da efetiva dimensão humana e dos requisitos sensoriais aí contidos.

Esta adaptabilidade aqui proposta para os conceitos do Ghel, descritos para a cidade e sua utilização nos ambientes hospitalares, também foram obtidas a partir de outras referências que se iniciaram com estudiosos das dimensões humanas como o antropólogo Robert Sommer. Ele contribuiu com a criação de lugares adequados às necessidades de uma nova abordagem da assistência à saúde, considerando a relação entre espacialidade construída, conforto e comportamento espacial. Ou com as referencias das “dimensões ocultas” do antropólogo norteamericano Edwad T. Hall em The Silent Language (1973), uma das principais bases dos estudos ergonômicos e sua aplicabilidade contemporânea às variáveis antropométricas das zonas de viver.

Quais contribuições podem ser obtidas, portanto, a partir da consideração de que os espaços construídos para servir à função hospitalar podem oferecer à convivência humana, na escala humana para usuários diversos que vivenciam o ambiente hospitalar?

Os componentes de qualidade do projeto do hospital não podem, de forma alguma, prescindir dos valores dos conceitos guarda-chuva de proteção, conforto e prazer. Conceitos distribuídos na estratégia descrita em cada critério gheliano e apresentados, adaptadamente às necessidades dos ambientes de saúde, a seguir:

Proteção: proteção contra acidentes – sensação de segurança, proteção contra experiências sensoriais desconfortáveis.

Conforto: oportunidade para caminhar ou sentar, ver, ouvir e conversar, praticar atividades físicas.

Prazer: sentir-se em ambientes com a escala humana, aproveitar os aspectos positivos do clima e ter experiências sensoriais positivas.

Eis um exercício para os que lidam com o planejamento dos ambientes de saúde, conceber espaços que promovam a sensação de proteção, a percepção de conforto e experiência do prazer pelos aspectos acima descritos.

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