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FEHOSUL se reúne com direção do IPE Saúde para tratar quitação de dívidas

A Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul (FEHOSUL), juntamente com a Federação das Santas Casas, se reuniu na manhã desta terça-feira (15), com a direção do IPE Saúde para tratar de questões econômico-financeiras do plano de saúde e buscar soluções para a quitação de dívidas da autarquia estadual para com os estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. O presidente da FEHOSUL, Cláudio Allgayer participou da reunião, juntamente com os diretores Everton Luiz Meyer Morais e Fernando Pedroso. A Federação das Santas Casas foi representada pelo presidente Luciney Bohrer, o tesoureiro Ricardo Englert e o superintendente André Emílio Lagemann. Por parte do IPE Saúde participaram o presidente Júlio Ruivo, o assessor da presidência Rafael Amaral e o Diretor de Provimento de Saúde, médico Antônio Quinto Neto.

O presidente do IPE Saúde apresentou às Federações as principais ações e medidas adotadas pela Diretoria, desde o início de seu mandato. Uma das ações foi realizar uma ampla auditoria para levantar a dívida existente, da qual é credora a autarquia. O valor levantado foi de R$ 500 milhões, referente a cotas patronais do Executivo e outros itens. O presidente Júlio Ruivo também anunciou que diante da carência de pessoal do IPE Saúde, está sendo analisada a contratação de serviços terceirizados para suprir as demandas da autarquia estadual. Segundo Ruivo, este é um “problema crônico” que precisa ser resolvido para ajudar no enfrentamento dos desafios de gestão, principalmente visando um melhor equilíbrio e controle das contas do IPE Saúde.

Receitas e despesas

Sobre as receitas e despesas, Ruivo destacou que o IPE está trabalhando com receita fixa mensal que fica entre R$ 205 e R$ 210 milhões por mês, dos quais 197 milhões são direcionados para pagar as contas apresentadas por hospitais, clínicas e laboratórios. Por outro lado, as despesas nos últimos meses com os prestadores foram: R$ 250 milhões em março e R$ 258 milhões em abril. As estimativas apontam ainda para uma despesa de R$ 268 milhões em maio. Estas despesas, juntas, geraram uma dívida acumulada de R$ 180 milhões, somente nestes três últimos meses, uma média de R$ 60 milhões por mês, afirma o presidente do IPE Saúde.

Incremento do percentual das despesas na Oncologia

Outra preocupação externada pela direção do IPE Saúde foi com o incremento do percentual das despesas na área de Oncologia. As despesas com esta especialidade vêm aumentado nos últimos anos, e chegaram a 44% do total das despesas assistenciais no período atual. O diretor de provimento, Antônio Quinto Neto, acrescentou que 80% dos pacientes oncológicos possuem mais de 60 anos, a grande maioria com comorbidades importantes, o que requer tratamentos complexos e frequentes.

Diante da situação exposta pela direção do IPE, os dirigentes demonstraram apreensão em relação à “falta de sintonia” entre receitas e despesas. Uma das conquistas recentes da relação entre IPE e as Federações (FEHOSUL e Santas Casas) foi a promessa de retomada de um prazo mais adequado para a quitação dos pagamentos aos prestadores, estipulado em até 60 dias. “ O desequilíbrio entre receitas/despesas já colocou em risco este prazo [60 dias]. Precisamos encontrar soluções para que não ocorram retrocessos neste momento de tentativa de recuperação das contas de hospitais e demais prestadores de saúde, mantendo os serviços para a população em dia”, diz Allgayer.

Apoio das entidades

As entidades representativas dos hospitais gaúchos se comprometeram a emprestar toda a sua expertise para construir um plano de ação para tentar equalizar as dificuldades apresentadas. “As entidades se comprometeram a se colocar ao lado da direção do IPE, aportando a expertise das equipes técnicas das Federações. A ideia é criarmos um plano de ação conjunto para enfrentarmos estas dificuldades. Uma das questões que precisamos enfrentar também é a adoção efetiva do acordo firmado em 2018, que estipulava reajustes anuais para os medicamentos, nos mesmos percentuais autorizados pelo governo federal e que nos últimos três anos não foi concretizado”, completa Allgayer.

Reuniões entre IPE, FEHOSUL e Santas Casas passarão a ser realizadas semanalmente para dar andamento aos trabalhos acordados.

Fotos: Rafael Amaral (IPE Saúde). Texto FEHOSUL.

 

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